Observatório Vera C. Rubin Recebe a Maior Câmera Digital do Mundo
O futuro observatório Vera C. Rubin, localizado no Chile, deu um passo significativo em direção à sua operação plena com a chegada de sua nova câmera digital LSST, o último componente óptico pendente para o início dos testes. Essa grande câmera é projetada para capturar imagens impressionantes do céu do hemisfério sul ao longo da próxima década, prometendo revolucionar a forma como observamos o universo.
“É um triunfo da ciência e da engenharia”, declarou Harriet Kung, diretora interina do Escritório de Ciência do Departamento de Energia dos EUA. “Estamos ansiosos para ver as imagens sem precedentes que essa câmera vai produzir.” A empolgação é compreensível, dado que a LSST (Large Synoptic Survey Telescope) está equipada para investigar os mistérios da energia escura e da matéria escura utilizando tecnologia de ponta.
O observatório Vera C. Rubin vai operar todos os dias da semana, criando um “timelapse do universo” com um ângulo de visão ultra amplo e em definição ultra alta. A magnitude das imagens é notável — cada fotografia gerada será tão imensa que, para ser exibida adequadamente, precisará de até 400 TVs de ultra definição.
Nos próximos dias, os sistemas e recursos da LSST passarão por uma conexão e testes que são essenciais antes de iniciar a captura de imagens do céu noturno. Se tudo ocorrer conforme o esperado, a primeira luz do Rubin será observada ainda em 2025.
O Vera C. Rubin pode muito bem transformar nosso entendimento sobre o cosmos, permitindo observações detalhadas e contínuas que ajudam a elucidar fenômenos cósmicos até então inexplorados.
Para mais informações, confira a reportagem completa no NOIRLab.
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