Usuários Irados Processam Apple por Publicidade Enganosa sobre Capacidade de IA: Fomos Ludibriados?

Apple Enfrenta Ação Judicial por Supostas Promessas de Recursos de Inteligência Artificial em iPhones
Apple está envolvida em um processo judicial que a acusa de enganar os consumidores ao afirmar que seus novos iPhones da série 16 teriam avançadas funções de inteligência artificial. De acordo com um relatório recente, uma ação foi apresentada em um tribunal dos Estados Unidos, alegando que a gigante da tecnologia promoveu propriedades conhecidas como “Apple Intelligence”, ciente de que essas funcionalidades não estariam disponíveis no momento do lançamento.
Essa promoção antes do lançamento gerou bastante expectativa entre os consumidores, que acreditavam que as melhorias baseadas em IA estariam disponíveis quando os iPhones 16 fossem colocados à venda em setembro. O processo legal foi aberto logo após a Apple admitir publicamente que a liberação de certas funções da “Apple Intelligence” levaria mais tempo do que o esperado, prevendo um lançamento gradual ao longo do próximo ano.
Entre as funcionalidades prometidas estava uma nova versão da assistente virtual Siri, projetada para ser mais intuitiva e capaz de realizar ações integradas com diferentes aplicativos, baseando-se nos dados pessoais armazenados no dispositivo do usuário. A Apple havia dado exemplos de como a Siri poderia, por exemplo, tocar um podcast recomendado por um amigo, independentemente de a sugestão ter sido feita por mensagem de texto ou e-mail.
Nos últimos dias, surgiram relatos indicando que essas novas funcionalidades da Siri poderiam até mesmo ser adiadas para 2026 ou 2027. Em resposta a estas reclamações, a Apple confirmou a demora e atualizou seu site com um aviso sobre o atraso, além de ter removido os anúncios relacionados à nova Siri. A empresa também nomeou um novo líder para sua divisão de “Apple Intelligence”.
Os demandantes alegam que as ações da Apple enganaram milhões de consumidores, levando-os a adquirir novos iPhones com base em recursos anunciados que nunca foram disponibilizados. Eles argumentam ainda que isso conferiu à Apple uma “vantagem injusta” sobre concorrentes que não promovem funcionalidades que não existem ou que entregam o que prometem. A ação judicial busca status de ação coletiva e exige compensação financeira para todos que compraram modelos de iPhones 16 na expectativa de que as funções da “Apple Intelligence” estivessem ativas.
Esse episódio levanta questões complexas sobre os limites do marketing tecnológico e a linha tênue entre gerar entusiasmo e potencialmente enganar os consumidores. Embora atrasos no desenvolvimento de software sejam comuns, especialmente em relação a recursos ambiciosos como a integração avançada de IA, a questão central parece residir na clareza e no tempo da comunicação da Apple com seus clientes, antes do lançamento do iPhone 16.

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