Medidas do MME e Estação Úmida Impulsionam Recuperação da Capacidade das Hidrelétricas

Título: Brasil Retoma Níveis de Capacidade dos Reservatórios Hidrelétricos Após Seca Histórica
Em um cenário otimista para o setor energético brasileiro, os reservatórios das Usinas Hidrelétricas (UHE) do Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiram, nesta quinta-feira (16/01), 59,2% de capacidade de armazenamento. Este índice, que não era registrado desde 16 de janeiro de 2024, marca um ponto de virada após a severa estiagem que atingiu o Brasil durante todo o ano de 2024. A situação climática foi classificada como a mais severa dos últimos 50 anos, com um recorde de baixa capacidade registrada em 6 de novembro, quando os reservatórios alcançaram apenas 43,7%.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, atribuiu essa recuperação a uma combinação de fatores, incluindo o retorno do período chuvoso e a adoção de medidas preventivas pelo Ministério. “O Brasil tem batido recordes na geração de energia eólica e solar. O uso dessas matrizes renováveis impacta diretamente nos resultados positivos que temos conseguido nos reservatórios”, afirmou Silveira, reforçando a importância de garantir o abastecimento de energia elétrica, mas também de água para os diversos setores que dependem desse recurso essencial.
Dentre as medidas implementadas, destaca-se a restrição da vazão defluente nos reservatórios das UHE Jupiá e Porto Primavera, localizadas em Mato Grosso do Sul e São Paulo, respectivamente. Essa ação foi fundamental para garantir que as reservas hídricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste — que concentram 70% da capacidade de armazenamento de energia do país — fossem mantidas em níveis mais seguros.
Além disso, a gestão hídrica na região Norte também foi uma prioridade, com o governo adotando medidas para preservar as reservas em áreas como o Rio Xingu, que enfrentou escassez severa, oficialmente declarada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) em 2024.
Os resultados obtidos até agora indicam não apenas uma melhora significativa nas condições dos reservatórios, mas também um compromisso renovado do governo brasileiro em garantir um futuro energético sustentável, diversificando as fontes de energia e melhorando sua resiliência frente a eventos climáticos extremos.
Perguntas e Respostas

O que causou a queda na capacidade dos reservatórios hidrelétricos em 2024?

A principal razão foi a maior estiagem dos últimos 50 anos, que levou a uma capacidade mínima de 43,7% em novembro de 2024.

Como o governo brasileiro está respondendo a essa situação?

O governo, através do Ministério de Minas e Energia, adotou medidas preventivas, como a restrição da vazão em alguns reservatórios e a promoção do uso de energias renováveis, como solar e eólica.

Quais são os níveis atuais de capacidade dos reservatórios?

Atualmente, os reservatórios estão em 59,2% de capacidade, um aumento significativo em relação aos níveis críticos de 2024.

Por que a diversificação das fontes de energia é importante?

Diversificar as fontes de energia, incluindo eólica e solar, ajuda a reduzir a dependência de hidrelétricas, proporcionando maior resiliência ao sistema elétrico diante de eventos climáticos adversos.

Quais regiões do Brasil estão mais afetadas pela escassez hídrica?

A região Norte, especialmente o Rio Xingu, e as regiões Sudeste e Centro-Oeste, que concentram a maior parte da capacidade de armazenamento de energia do país, foram as mais impactadas pela escassez hídrica.

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