Descubra em poucos cliques se você foi vítima das fraudes do INSS: é fácil!

As fraudes do INSS colocaram milhões de segurados em alerta nas últimas semanas, já que houve um rombo estratosférico nos benefícios.

As fraudes do INSS vêm se tornando um dos principais desafios enfrentados pelos segurados e pelas autoridades responsáveis pela previdência social no Brasil. O que antes parecia uma instituição segura para beneficiários se tornou em alvo de desconfiança.

Com esquemas cada vez mais sofisticados, golpistas acessam dados pessoais e bancários de aposentados, pensionistas e demais beneficiários, aplicando golpes que envolvem empréstimos consignados não autorizados, concessões fraudulentas de benefícios e descontos indevidos.

As consequências afetam diretamente a renda mensal de pessoas que dependem integralmente dos recursos pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social. Diante desse cenário preocupante, entender como se proteger, identificar irregularidades e agir corretamente é fundamental.

Se você for uma vítima das fraudes do INSS, saiba o que fazer a partir disso.
Se você for uma vítima das fraudes do INSS, saiba o que fazer a partir disso. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Como saber se fui vítima das fraudes do INSS?

A primeira medida para identificar se houve qualquer irregularidade no benefício previdenciário é acessar o portal ou aplicativo Meu INSS. Ao fazer login com a conta Gov.br, o segurado pode consultar uma série de informações detalhadas, como: o

  • Extrato de pagamentos;
  • Descontos aplicados;
  • Benefícios ativos;
  • Vínculos empregatícios registrados no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

Segundo especialistas, como o advogado tributarista Ivson Coelho, é essencial verificar se existe algum pedido de benefício feito sem o seu conhecimento ou se há empréstimos consignados contratados sem autorização, sem que você tenha notado.

Além disso, o segurado deve revisar o extrato de contribuições para conferir se constam vínculos com empresas desconhecidas, contribuições com CNPJs não relacionados à sua história profissional ou dados divergentes de sua realidade. Outro sinal importante é a suspensão inesperada do benefício.

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Encontrei descontos indevidos, o que eu faço?

Ao encontrar qualquer desconto estranho ou valor não reconhecido no extrato do INSS, o primeiro passo é reunir todas as provas possíveis, como prints de tela, extratos bancários e correspondências do Instituto que pareçam suspeitas.

Em seguida, o segurado deve denunciar a situação pelos canais oficiais, como o próprio aplicativo Meu INSS, a Central 135 ou presencialmente em uma agência da Previdência. É altamente recomendável registrar um boletim de ocorrência, que pode ser feito presencialmente ou online.

Além da denúncia, a orientação é procurar o banco responsável pelo suposto empréstimo ou desconto e solicitar o bloqueio imediato dos contratos. Se o prejuízo já estiver consolidado, o segurado pode entrar com ação judicial, com o apoio de um advogado ou da Defensoria Pública.

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Continue monitorando seus benefícios

Após identificar uma fraude ou até mesmo como medida preventiva, o segurado deve manter uma rotina de monitoramento contínuo de suas informações financeiras e previdenciárias. Ferramentas como o Registrato permitem verificar se houve abertura de contas bancárias ou contratação de crédito.

Além disso, serviços de proteção ao crédito como Serasa e SPC Brasil ajudam a identificar movimentações suspeitas associadas ao CPF do beneficiário. Esse acompanhamento deve ser feito com regularidade, pois novas tentativas de golpe podem surgir mesmo após a resolução de casos anteriores.

Manter a segurança digital também faz parte da proteção: o INSS recomenda ativar a autenticação em dois fatores na conta Gov.br e jamais compartilhar senhas ou dados pessoais com terceiros. A simples atenção a pequenos detalhes pode fazer toda a diferença na prevenção de novos prejuízos.

Governo já sabe quando vai devolver os pagamentos?

Apesar das investigações estarem em curso e das ações judiciais se multiplicarem, o governo federal ainda não estabeleceu um cronograma oficial para a devolução dos valores subtraídos indevidamente dos segurados.

A promessa de ressarcimento depende diretamente da recuperação de bens dos investigados, que ainda estão sendo rastreados e analisados pelas autoridades. Segundo o Ministério da Justiça, os bens dos envolvidos poderão ser revertidos em indenizações futuras, mas ainda não há uma previsão concreta.

Enquanto isso, os segurados devem seguir todas as orientações de segurança, formalizar as denúncias nos canais corretos e buscar seus direitos por vias judiciais quando necessário. A espera pelo ressarcimento pode ser longa, mas a formalização das queixas é essencia.

Haddad se manifesta sobre a origem do dinheiro devolvido

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já se posicionou sobre o assunto e esclareceu que os valores eventualmente devolvidos aos segurados não virão diretamente do orçamento público. Segundo ele, o governo busca mecanismos para garantir o ressarcimento sem afetar as finanças da União.

Haddad explicou que a devolução dos valores depende da apuração completa das irregularidades e do posicionamento de órgãos como a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU), mas que o dinheiro não deve sair dos cofres públicos.

Ele também reconheceu que muitos dos lesados sequer registraram queixa, o que exige um trabalho detalhado de identificação de cada caso. Portanto, o caminho para o ressarcimento exige paciência, organização e vigilância por parte dos beneficiários e do governo.

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