Com preço muito parecido, HB20S Platinum Safety e City sedã EX apostam em receitas diferentes para agradar os consumidores
Embora o número de sedans vendidos tenha retraído ao longo dos anos, eles ainda representam parcela importante de vendas para as montadoras. Assim, no mercado existem opções como o Hyundai HB20S e Honda City, que têm propostas diferentes e apelam para um consumidor específico. Dessa forma, a revista Carro exibe um comparativo entre eles para ajudar a determinar qual o mais adequado para cada comprador.
Estilo de cada um
Começando pelo visual, o HB20S adota um estilo mais anguloso e com linhas mais pronunciadas, e na versão Platinum Safety possui uma régua de LED iluminada que conecta as lanternas. Já o City exibe um visual mais limpo e retilíneo, característica da linguagem visual da marca. O sedã da Honda foi renovado no ano passado com nova grade e detalhes na traseira mas sem grandes novidades.
Ficha técnica de ambos
Nas medidas, o Honda City sedã leva vantagem. São 4,57 metros de comprimento e 2,60 m de entre-eixos, contra os 4,32 m de comprimento e 2,53 m de entre-eixos do Hyundai HB20S. Isso se reflete no espaço interno, principalmente no banco traseiro. O porta-malas do City também é maior: 519 litros contra 475 litros do HB20S.
Motorização de escolas distintas
Sob o capô, os dois carros adotam motores flex, mas com filosofias diferentes. O Hyundai HB20S Platinum Safety utiliza um propulsor 1.0 turbo TGDI de três cilindros com injeção direta, que desenvolve 120 cv (E) / 115 cv (G) e tem torque de 17,5 kgfm (E/G). O câmbio é um automático convencional de seis marchas.
Já o Honda City EX tem um motor 1.5 aspirado de quatro cilindros, com comando de válvulas variável e 126 cv de potência (E/G). O torque é de 15,8 kgfm (E) / 15,5 kgfm (G), com o propulsor atrelado a um câmbio automático do tipo CVT.
Comportamento
No uso, o HB20S tem boas acelerações e retomadas, especialmente em trechos urbanos, derivado do torque máximo que aparece em 1500 rpm. No City, o câmbio CVT proporciona conforto e desempenho adequado conforme a demanda, mas pode fazer com que o motor tenha que elevar mais a rotação em certas situações para desenvolver o torque solicitado, dado que a força máxima do motor 1.5 acontece em 4600 rpm.
Dinamicamente, o City EX tem um comportamento com bom equilíbrio entre conforto e segurança, absorvendo bem impactos sem deixar a carroceria balançar excessivamente. O HB20S também possui bom conforto, mas o curso menor da suspensão faz com impactos secos sejam mais frequentes ao passar em obstáculos mais difíceis. Em curvas, o modelo da Hyundai também tem acerto dinâmico adequado.
Do ponto de vista de eficiência, ambos os motores estão bem equilibrados. Com a recente atualização para o PL8, o HB20S tem médias de 9,2 km/l (A) / 13 km/l (G) na cidade e 10,7 km/l (A) / 15,2 km/l (G) na estrada, enquanto o City faz 9,3 km/l (A) / 12,8 km/l (G) no trecho urbano e 10,4 km/l (A) / 15,5 km/l (G) no trecho rodoviário.
Nos equipamentos, ambos trazem itens como assistente de permanência de faixa, ar-condicionado automático, paddle shifts e centralização de faixa. O HB20S Platinum Safety tem como diferenciais sensor de estacionamento traseiro, alerta de ponto cego, bancos de couro e conectividade no aplicativo. Já o modelo da Honda na versão EX, que é a primeira acima da versão de entrada, conta com saída de ar para o banco traseiro, controle de cruzeiro adaptativo e freio de mão eletrônico com auto hold.
Por fim, é possível perceber que HB20S e o City têm propostas distintas. Enquanto o HB20S Platinum Plus busca agradar pela oferta de equipamentos e torque do motor turbo, o City EX entrega mais espaço e tem mecânica com receita mais convencional. Dessa forma, com diferença de apenas R$ 10 no preço de tabela, sendo R$ 133.610 no Hyundai e R$ 133.600 no Honda, a escolha dependerá das prioridades de cada consumidor.
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