Como se inscrever no CadÚnico após as mudanças de 2025? Veja as novas regras!

Para se inscrever no CadÚnico, especialmente após as mudanças introduzidas em março deste ano, é importante acompanhar as novas regras.

O Cadastro Único, mais conhecido como CadÚnico, reúne informações essenciais sobre as famílias brasileiras que dependem de programas sociais do governo federal para ajudarem com os cursos de suas residências, com famílias grandes e com necessidades específicas.

Esse sistema permite que benefícios como Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada, Auxílio Gás e Tarifa Social de Energia cheguem a quem realmente precisa, com base em critérios claros e dados atualizados, por isso é importante manter atualizações.

Em 2025, mais de 40 milhões de famílias utilizam o CadÚnico como porta de entrada para políticas públicas que combatem a pobreza e garantem direitos básicos. Por isso, manter as informações corretas se tornou fundamental para assegurar a continuidade dos benefícios e acessar novas oportunidades.

Pensando em se inscrever no CadÚnico? Veja como esse processo funciona e aproveite.
Pensando em se inscrever no CadÚnico? Veja como esse processo funciona e aproveite. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

O que mudou na atualização do CadÚnico?

A modernização do CadÚnico, iniciada em março de 2025, trouxe mudanças grandes. A principal alteração foi a integração direta com bases nacionais, como Receita Federal, Previdência Social e CNIS, o que permite conferir informações de forma automática, eliminando erros e reduzindo fraudes.

Além disso, a nova estrutura promete acelerar o processo de inclusão de famílias em programas sociais, evitando atrasos e facilitando o atendimento. Outra grande inovação envolve o uso de tecnologia para que gestores municipais tenham acesso a relatórios completos, que facilitam o planejamento.

Com essas mudanças, o CadÚnico passou a ser uma ferramenta ainda mais estratégica, tanto para o governo quanto para os cidadãos. A partir dessas informações, programas podem ser ajustados conforme as reais necessidades das famílias cadastradas, otimizando os investimentos públicos.

O CPF como documento central no novo sistema

A modernização do CadÚnico também instituiu o CPF como chave principal de identificação para todas as pessoas cadastradas. A Lei nº 14.534/2023 tornou obrigatório que todos os membros da família apresentem o CPF no momento do cadastro, eliminando o uso isolado do NIS.

Quem ainda não possui CPF pode ser incluído temporariamente, mas precisa regularizar o documento para manter acesso aos benefícios sociais. O CPF agora é o elo central entre o cidadão e os programas, permitindo cruzamento de dados e atualização automática das informações cadastrais.

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Quais as regras para se inscrever no CadÚnico?

Para se inscrever no CadÚnico, a família precisa atender ao critério de renda mensal, que em 2025 é de até meio salário mínimo por pessoa, equivalente a R$ 706,50. Esse limite se aplica tanto a famílias tradicionais quanto a pessoas que vivem sozinhas ou em situação de rua.

Mesmo quem tem renda superior pode se inscrever, desde que participe de programas sociais específicos como Minha Casa Minha Vida ou Pé-de-Meia. Esse critério busca garantir que benefícios sejam direcionados a quem realmente se encontra em situação de vulnerabilidade social.

Além da renda, o cadastro exige que as informações fornecidas sejam verdadeiras e comprovadas por documentos. O responsável familiar, geralmente uma pessoa maior de 16 anos e preferencialmente mulher, deve apresentar CPF, RG e comprovante de residência de todos os membros da família.

Dados inconsistentes podem levar ao bloqueio do cadastro e, consequentemente, à suspensão de benefícios, o que reforça a importância de fornecer informações completas e precisas no ato do cadastramento, então é importante ficar atento.

Como se inscrever no CadÚnico?

  • O primeiro passo é procurar um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou posto de atendimento municipal.
  • O responsável familiar deve apresentar documentos de todos os membros, como CPF, RG e comprovante de residência.
  • Em alguns municípios, o pré-cadastro pode ser feito pelo aplicativo CadÚnico, mas a finalização sempre exige atendimento presencial.
  • No momento do cadastro, o entrevistador coleta dados sobre a composição familiar, endereço, renda e escolaridade.
  • Após o registro, o sistema gera o NIS em até 72 horas, e a família passa a integrar a base de dados oficial para programas sociais.

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Como atualizar os dados do CadÚnico?

A atualização cadastral é obrigatória para todas as famílias, mesmo quando não há mudanças aparentes. O prazo máximo para manter o cadastro válido é de 24 meses, ou sempre que ocorrerem alterações como nascimento, morte, mudança de endereço, alteração de renda ou mudança escolar das crianças.

A atualização é feita exclusivamente em postos de atendimento presenciais, onde o entrevistador confere documentos e registra as alterações no sistema. Famílias que não atualizam as informações correm o risco de ter o benefício bloqueado ou cancelado, já que o cruzamento de dados pode mostrar erros.

O atendimento presencial garante que as informações sejam verificadas por profissionais capacitados, evitando fraudes e protegendo o acesso legítimo aos programas sociais. Caso o responsável não consiga comparecer pessoalmente, o governo pode realizar visitas domiciliares em situações excepcionais.

Por que não posso atualizar pelo celular?

A atualização do CadÚnico não pode ser feita integralmente pelo celular justamente porque o processo exige conferência documental presencial. O pré-cadastro pode ser iniciado pelo aplicativo, o que ajuda a organizar as informações, mas a etapa final precisa ser concluída pessoalmente para garantir segurança.

O governo justifica essa exigência como forma de evitar fraudes e manter os dados atualizados com base em entrevistas presenciais. O atendimento nos CRAS permite que o entrevistador social esclareça dúvidas, verifique documentos e oriente sobre direitos e benefícios.

A coleta de informações cara a cara permite uma análise mais detalhada da realidade das famílias, o que fortalece a política pública e torna a distribuição de recursos mais justa. Mesmo com a digitalização, essa etapa presencial continuará sendo obrigatória por se tratar de um cadastro social que exige precisão.

O que acontece se não atualizar o CadÚnico?

Quem não mantém o cadastro atualizado corre o risco de perder o acesso aos programas sociais vinculados ao CadÚnico. O sistema bloqueia temporariamente o benefício até que a família regularize suas informações, o que pode comprometer o recebimento de valores essenciais como Bolsa Família.

Além disso, o bloqueio impede que novas solicitações sejam aprovadas, dificultando o acesso a outras políticas públicas. Caso o cadastro permaneça desatualizado por mais de dois anos, a exclusão do sistema se torna automática, por isso o perigo.

A remoção obriga a família a refazer todo o processo do início, o que pode causar ainda mais atrasos no recebimento de benefícios. Por isso, o governo recomenda que as famílias acompanhem a situação do cadastro regularmente pelo aplicativo ou diretamente no CRAS.

Manter os dados atualizados é a única maneira de garantir que o benefício continue sendo pago e que novas oportunidades de apoio social sejam liberadas. O CadÚnico é o principal caminho para quem busca apoio do governo, e por isso a atualização é uma etapa inadiável para quem deseja continuar.

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