Ministra Macaé Evaristo é homenageada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e destaca seu compromisso com a democracia

Macaé Evaristo é homenageada na ALMG em defesa dos direitos humanos, no aniversário do golpe de 1964
Na última segunda-feira (31), a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foi palco de uma solenidade em homenagem à ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo. O evento, que marca um reconhecimento da trajetória de Evaristo na promoção e defesa dos direitos humanos no Brasil, coincide com os 61 anos do início da ditadura militar, instaurada em 1964. Essa data histórica trouxe uma reflexão importante sobre a memória e a defesa da democracia.
Durante a cerimônia, além da ministra, outras 45 defensoras de direitos humanos foram homenageadas, incluindo representantes da sociedade civil e parlamentares. Em seu discurso, Macaé Evaristo reiterou o compromisso do governo com a memória, a verdade e a justiça, especialmente no que diz respeito às famílias de mortos e desaparecidos durante o regime militar. A ministra fez questão de pedir desculpas a estas famílias, enfatizando a importância do reconhecimento histórico.
Evaristo destacou a relevância do papel das mulheres na luta por direitos sociais, afirmando que “estamos celebrando mulheres que, todos os dias, levantam com a certeza da defesa da democracia”. Ela também ressaltou os desafios enfrentados no Ministério, especialmente quanto às tentativas de deslegitimação dos direitos humanos no país. “Defender direitos humanos é defender gente comum que luta por justiça e por uma sociedade mais igualitária”, afirmou.
A ministra denunciou as ameaças que os defensores de direitos humanos enfrentam e apresentou dados alarmantes sobre a situação no país. Atualmente, o Programa de Proteção a Defensores e Defensoras de Direitos Humanos conta com 1.330 pessoas inscritas, sendo 40% delas mulheres. Um dado preocupante é que mais da metade das denúncias recebidas envolvem conflitos fundiários e ambientais, reforçando a necessidade de políticas públicas eficazes para essa população.
A lembrança do período ditatorial foi outro ponto levantado pela ministra, que enfatizou que a luta pela memória histórica é vital para garantir que os erros do passado não sejam apagados ou esquecidos. “Contra toda intolerância, resistimos e seguimos pronunciando os nomes dos nossos mortos e desaparecidos para que ninguém esqueça e para que nunca se repita”, disse.
A cerimônia foi promovida pela Comissão de Direitos Humanos da ALMG e destacou a importância do Projeto de Lei que institui a Semana Estadual das Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, reforçando o compromisso do poder público com a valorização e proteção dessas figuras essenciais.
Perguntas e Respostas

Qual foi a razão da homenagem à ministra Macaé Evaristo?

A homenagem foi um reconhecimento à sua trajetória e compromisso com a promoção e defesa dos direitos humanos no Brasil.

Por que a data da homenagem é significativa?

A data coincide com o 61º aniversário do início da ditadura militar no Brasil, que começou em 31 de março de 1964, levando a uma reflexão sobre a memória histórica e a defesa da democracia.

Qual o papel das mulheres na luta por direitos humanos, segundo a ministra?

A ministra ressaltou que as mulheres desempenham um papel fundamental na luta por justiça social e na defesa da democracia, destacando sua importância na resistência e na proteção de direitos.

Quais são os principais desafios enfrentados por defensores de direitos humanos no Brasil?

Os defensores enfrentam ameaças constantes, especialmente em casos relacionados a conflitos fundiários e ambientais, necessitando de políticas públicas eficazes para sua proteção.

O que é o Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos?

É um programa que visa proteger defensores e defensoras de direitos humanos no Brasil, atualmente com 1.330 pessoas inscritas, das quais 40% são mulheres.

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