O golpe da prova de vida tem preocupado autoridades após relatos de criminosos que se passam por representantes do Instituto Nacional do Seguro Social para enganar aposentados em suas residências. De acordo com o gerente do INSS em Tambaú, Washington Martins, a prática está sendo usada como pretexto para obter dados pessoais e aplicar fraudes.
Martins reforça que o INSS não realiza visitas domiciliares para esse tipo de procedimento e alerta que qualquer abordagem nesse sentido deve ser denunciada. O golpe da prova de vida tem sido aplicado por criminosos que se apresentam como técnicos do INSS, usando crachás falsificados para enganar os moradores.
Segundo as denúncias, os autores do golpe da prova de vida alegam que vão realizar o procedimento nas casas e, assim, conseguem acesso a informações pessoais. Esses dados são utilizados de forma fraudulenta, e o INSS reforça que não envia funcionários para visitas domiciliares com esse objetivo.
“Não há necessidade de a pessoa fazer prova de vida na agência. O INSS não manda ninguém para a casa das pessoas”, declarou o gerente Washington Martins. Ele explicou ainda que, atualmente, toda prova de vida “é feita através de cruzamento de banco de dados”.
Principais golpes envolvendo a prova de vida do INSS
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Mensagem de texto (sms);
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Loteria;
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Relacionamento online;
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Organizações filantrópicas;
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Redes sociais;
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Ligação de robô (robocall);
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Compras online.
INSS retoma exigência da prova de vida em 2025; saiba como funciona
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Como funciona a prova de vida do INSS atualmente?
A prova de vida do INSS passou a ser realizada de forma automatizada desde março de 2024, após a publicação da Portaria MPS Nº 723. O novo modelo dispensa a necessidade de deslocamento, utilizando dados de transações financeiras e atualizações no Cadastro Único (CadÚnico).
A mudança substituiu o método tradicional, que prevê a presença em agências ou bancos, por um sistema digital que cruza informações de bancos de dados públicos e privados. O uso de biometria em operações financeiras também contribui para a validação automática.
O formato antigo gerou críticas, especialmente para idosos e pessoas com mobilidade reduzida. Agora, ações simples, como saques ou o uso do aplicativo Meu INSS, são suficientes para garantir a comprovação de vida.
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