Híbrido leve: o que é e quais carros usam essa tecnologia

Sistema não requer mudanças no estilo de condução e pode ser uma boa escolha para a maioria dos motoristas
 

 
Com o crescimento da oferta nos veículos dos sistemas híbridos leves, os consumidores podem ficar em dúvida sobre adquirir um carro com esse tipo de tecnologia. Dessa forma, para ajudar a entender melhor esse recurso, a Revista Carro mostra como funciona o sistema híbrido leve e traz quais veículos já utilizam esse sistema no mercado brasileiro.
Os sistemas híbridos leves, também chamados de mild hybrids ou MHEV, combinam um motor elétrico, normalmente um alternador-gerador, com o motor a combustão. Diferentemente dos híbridos plenos ou dos híbridos plug-in, nos veículos com tecnologia híbrida leve as rodas não são tracionadas pelo motor elétrico. Em vez disso, o sistema elétrico auxilia o motor a combustão, aumentando a eficiência energética, reduzindo o consumo de combustível e diminuindo as emissões de poluentes.
 

 
Além da bateria convencional de 12V de chumbo-ácido, existe uma bateria, normalmente de íons de lítio, que alimenta o sistema híbrido, que pode ser de 12V ou 48V. O motor elétrico pode recuperar energia durante as frenagens e desacelerações, armazenando-a na bateria para ser utilizada posteriormente em momentos que exigem mais potência, como arrancadas e retomadas de velocidade. Além disso, os sistemas híbridos leves podem desligar o motor a combustão em situações de marcha lenta ou até em desacelerações para diminuir o consumo de combustível.
 
Veículos com tecnologia MHEV vendidos no mercado brasileiro
 
Audi
 
Q8: motor 3.0 V6 turbo com sistema MHEV 48V. A potência é de 340 cv.
 

Kia
 
Stonic: motor 1.0 turbo a gasolina e sistema híbrido leve de 48V, entregando 120 cv de potência.
Sportage: motor 1.6 turbo a gasolina e sistema híbrido leve de 48V, com 180 cv.
 

Caoa Chery
 
Arrizo 6 Pro Hybrid Max Drive: motor 1.5 turbo flex e sistema híbrido leve de 48V, totalizando 160 cv de potência.
Tiggo 5x Pro Hybrid Max Drive: motor 1.5 turbo flex e sistema híbrido leve de 48V, também com 160 cv de potência.
Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive: motor 1.5 turbo flex e sistema híbrido leve de 48V, sendo 160 cv de potência.
 

Fiat
 
Fiat Pulse T200 Hybrid: motor 1.0 turbo flex e sistema híbrido leve de 12V, entregando 130 cv de potência.
Fiat Fastback T200 Hybrid: motor 1.0 turbo flex e sistema híbrido leve de 12V, com 130 cv de potência.
 

JLR
 
Range Rover Evoque: motor Ingenium P250 flex 2.0 turbo associado ao sistema híbrido leve de 48V MHEV
Land Rover Discovery: motor D350 3.0 turbodiesel, com tecnologia 48V MHEV.
Defender 90, 110 e 130: motor D350 3.0 turbodiesel associado ao sistema de 48V MHEV.
 

 
As principais vantagens dos sistemas híbridos leves são a melhoria na eficiência energética com redução no consumo de combustível e na emissão de gases poluentes, além do menor custo de fabricação. Porém, como o alternador-gerador é de baixa potência e não pode movimentar o carro sozinho, a economia de combustível proporcionada pelo sistema híbrido leve é menor em comparação com híbridos plenos ou plug-in. Além disso, embora seja mais barato do que outras formas de eletrificação, ainda é um custo adicional na produção dos veículos, influenciando no preço final para o consumidor.
Dessa forma, os sistemas híbridos leves representam o primeiro passo na eletrificação veicular, e, como não precisam de grandes aprendizados por parte do motorista, podem ser uma boa escolha para a maioria dos consumidores.
 
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