Mato Grosso do Sul Lança Edição do PPSUS com Investimento de R$ 6 Milhões

Edição do PPSUS é lançada no Mato Grosso do Sul com investimento de R$ 6 milhões
O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit), lançou a 8ª edição do Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS) no Mato Grosso do Sul, com um investimento total de R$ 6 milhões. Deste montante, R$ 3 milhões são oriundos do ministério e os outros R$ 3 milhões são aportados pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect).
O principal objetivo do PPSUS é fortalecer a pesquisa em saúde em todo o Brasil, garantindo que o conhecimento científico gerado tenha um impacto significativo na qualidade de vida da população. Segundo a direção do Decit, esse programa é estratégico para promover igualdades regionais no financiamento de ciência e tecnologia na área da saúde.
De acordo com Márcio de Araújo Pereira, diretor da Fundect, esta é a maior chamada já feita pelo PPSUS no estado e que as linhas de pesquisa foram desenvolvidas com a participação da sociedade. “Um estado que investe na ciência pode ter certeza de que está pensando no próprio desenvolvimento. Assim, acordamos que, para cada real que o Ministério da Saúde colocasse nessa edição do PPSUS, iríamos participar com o mesmo valor”, destacou.
Nesta edição, foram definidas 29 linhas de pesquisa, organizadas em 5 eixos temáticos prioritários que abordam os principais desafios da saúde na região:

Saúde nas Fronteiras;
Saúde na Rota Bioceânica e Rota da Celulose;
Saúde Indígena;
Inovação e o Complexo Industrial da Saúde para o SUS;
Saúde no Sistema Prisional.

Um aspecto inovador desta chamada pública é o incentivo para pesquisas sobre os impactos sanitários, socioambientais e culturais da Rota Bioceânica e da Rota da Celulose, que são corredores com elevada mobilidade populacional e intensa integração econômica entre países. Diante dos desafios trazidos por esses corredores, o Mato Grosso do Sul está focado em desenvolver metodologias inovadoras para o monitoramento de fluxos migratórios e riscos ambientais, com a necessidade de políticas públicas fundamentadas em evidências científicas.
O PPSUS representa uma descentralização do fomento à pesquisa em saúde nas Unidades Federativas, promovendo o desenvolvimento científico e tecnológico que considere as peculiaridades e necessidades locais. É uma iniciativa que envolve parcerias entre esferas federal e estadual, com o Decit coordenando as ações nacionalmente e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) gerenciando administrativamente o programa. A execução envolve as Fundações de Amparo à Pesquisa e as Secretarias Estaduais de Saúde, que devem atuar em colaboração no âmbito do programa.

Perguntas Frequentes sobre o PPSUS no Mato Grosso do Sul

O que é o PPSUS?

O Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS) tem como objetivo fortalecer a pesquisa em saúde e garantir que o conhecimento científico gerado impacte positivamente a qualidade de vida da população.

Qual é o investimento total do PPSUS no Mato Grosso do Sul?

O investimento total para esta edição do PPSUS no Mato Grosso do Sul é de R$ 6 milhões, sendo R$ 3 milhões do Ministério da Saúde e R$ 3 milhões da Fundect.

Quais são os eixos temáticos abordados nas linhas de pesquisa do PPSUS?

As linhas de pesquisa estão organizadas em cinco eixos temáticos: Saúde nas Fronteiras, Saúde na Rota Bioceânica e Rota da Celulose, Saúde Indígena, Inovação e o Complexo Industrial da Saúde para o SUS, e Saúde no Sistema Prisional.

Por que é importante incentivar pesquisas sobre a Rota Bioceânica e da Rota da Celulose?

Essas rotas apresentam desafios únicos para a saúde pública devido à alta mobilidade populacional e integração econômica, exigindo políticas públicas que sejam baseadas em evidências científicas para garantir a vigilância sanitária e epidemiológica.

Como funcionam as parcerias no PPSUS?

O PPSUS envolve um modelo de parceria entre o governo federal e estadual, com a coordenação do Decit e o gerenciamento do CNPq, além da participação de Fundações de Amparo à Pesquisa e Secretarias Estaduais de Saúde que atuam em conjunto para executar o programa.

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