Nota de R$ 200 pode dar às caras na sua carteira após esta novidade do PIX

Nota de R$ 200 pode dar às caras na sua carteira após esta novidade do PIX

Desde a criação do Pix, em 2020, muitos brasileiros deixaram de usar o dinheiro de papel. No mesmo ano, o Banco Central lançou a nota de R$200. Se você já viu, você faz parte de um grupo seleto de brasileiros que já encontraram a cédula do lobo guará. Porém, com as diversas mudanças para pagamentos no Pix, a nota pode voltar para a sua carteira com mais frequência! 

Nota de R$ 200 pode dar às caras na sua carteira após esta novidade do PIX
Imagem: Jeane de Oliveira / FDR

 

Segundo o Uol, isso pode acontecer porque as pessoas que não conseguem se regularizar para movimentar dinheiro de forma legal precisarão usar mais dinheiro vivo. Recentemente, o BC anunciou medidas para a exclusão de chaves Pix irregulares para evitar fraudes no sistema de pagamentos. 

Criada durante a pandemia pelo BC, a cédula foi lançada para atender a uma suposta alta na demanda por papel-moeda. No entanto, sua circulação sempre foi baixa.

Yasmin Souza, especialista do FDR, comenta sobre o Pix, confira.

Veja quais são as mudanças do Pix que podem fazer a nota do lobo-guará voltar para a sua carteira 

O Banco Central adotou novas regras para o Pix e os mais afetados são aqueles que possuem dívidas, tanto pessoas físicas quanto empresas, e estão com o CPF ou o CNPJ irregulares. Com a medida, 3,5 milhões de chaves Pix serão excluídas pelo BC. 

O objetivo é aprimorar a segurança das transações e impedir que golpes sejam aplicados através da funcionalidade do Pix, utilizando nomes diferentes dos que estão registrados na base de dados da Receita Federal. 

Ou seja: aqueles com o CPF em situação cadastral “suspenso”, “cancelado”, “titular falecido” e “nulo” não poderão ter chaves registradas na base de dados do BC. As empresas com o CNPJ com situação cadastral “suspensa”, “inapta”, “baixada” e “nula” também não poderão ter chaves Pix.

A maioria das chaves excluídas serão em nomes de pessoas falecidas. O BC constatou que ainda existem 3,5 milhões de chaves ativas no nome destas pessoas que já faleceram. Elas serão excluídas para evitar fraudes. 

Atualmente, existem 836 milhões de chaves Pix cadastradas, das quais 796 milhões são ligadas a pessoas físicas (CPFs). Porém, 1% desse número apresenta problemas. 

Outras informações estão disponíveis no FDR.

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Marina Costa SilveiraMarina Costa Silveira

Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

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