Nadal fala da polarização entre Jorginho e João Rodrigues e sugere pré-candidatura de Chiodini

Na entrevista coletiva em que apresentou o balanço de seus dois anos na presidência da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Mauro de Nadal (MDB) não ignorou as questões políticas, especialmente as referentes ao MDB. Ele defendeu que o partido não amplie sua participação no governo de Jorginho Mello (PL), questão ainda em discussão dentro do partido.

Nadal defendeu independência e pré-candidatura própria do MDB. Foto: Antonio Carlos Mafalda, Mafalda Press

Na entrevista, ele se referiu à votação interna em que a maioria dos deputados federais e estaduais do MDB catarinense definiram por 5 a 4 pela não adesão – Nadal foi um dos votos contrários. O tema será discutido novamente no início de fevereiro.

“O MDB não está procurando cargos no governo. Tanto é que a decisão hoje do MDB é de não buscar mais espaços no governo. Vamos dar governabilidade, vamos estar junto com os projetos importantes do governador, o MDB não vai ser empecilho aqui dentro da casa para aprovação de projetos que são projetos importantes e bons para Santa Catarina. Nós estaremos acompanhando, é claro, mantendo a nossa independência partidária. E vamos construir um projeto MDB para 2026”, disse Nadal.

Nadal defende Chiodini pré-candidato a governador

Nessa fórmula, a continuidade do deputado estadual licenciado Jerry Comper (MDB) na Secretaria de Infraestrutura seria considerada uma decisão individual, não uma posição partidária. Nadal apontou, ainda, que gostaria de uma pré-candidatura do MDB no cenário atualmente polarizado entre o governador Jorginho Mello e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD). E tem um nome na ponta da língua: o deputado federal Carlos Chiodini (MDB).

“Fiz uma grande provocação ao Carlos Chiodini, nosso presidente estadual e vice-presidente nacional do MDB, de que já deveria de colocar o nome à disposição para ser candidato a governador do Estado. É uma pessoa preparada, conhece Brasília como ninguém, tem um trânsito enorme em Brasília, conhece de administração pública, deputado estadual, deputado federal. Então, é uma pessoa assim que dá para você dizer que preenche todos os requisitos para ser um excelente governador”, disse Nadal.

Sobre Jorginho e João Rodrigues, ele destacou a força natural de uma candidatura à reeleição e a aceitação inicial ao nome do pessedista.

“Hoje essa polarização sim, ela é muito visível, a gente percebe isso nas conversas, né? O governador é automático, quem está no poder é automático na cabeça do ser humano que está no Executivo, uma reeleição. Isso é um processo muito natural, quando tiver a figura da reeleição, isso vai acontecer. Então dá para você dizer que automaticamente o governador é o candidato à reeleição, né? O nome do João Rodrigues é o nome que tem aparecido assim com uma aceitação muito boa, então polarizou, evidentemente nesse momento”, avaliou.

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