Mídias Alternativas Propõem que Comunicação do SUS Alcance Comunidades onde o Povo Está

Comunicação do SUS tem que ir onde o povo está, sugerem mídias alternativas
Recentemente, um grupo de trabalho (GT) foi criado por representantes do Ministério da Saúde (MS) e por comunicadores da sociedade civil durante a Oficina Nacional de Comunicação para o Fortalecimento da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNPSIPN). O evento, que aconteceu nos dias 22 e 23 de janeiro em Brasília, teve como objetivo discutir novas estratégias de comunicação no Sistema Único de Saúde (SUS) voltadas especialmente para a população negra.
Com a participação de 27 organizações de várias regiões do Brasil, a oficina buscou mobilizar os comunicadores para enfrentar o racismo na saúde e promover a equidade racial. Os debates envolveram desde a criação de um manual de redação e estilo até a formalização de um Conselho de Comunicação e Saúde. De acordo com Luís Eduardo Batista, assessor para Equidade Racial em Saúde, o encontro foi um passo importante para a construção de um plano de comunicação mais inclusivo e efetivo.
“A comunicação tem que estar onde a pessoa estiver. No mercado, na igreja, na rodoviária”, enfatizou Matheus de Souza Magalhães, um dos comunicadores participantes. A ideia principal é levar informações sobre os serviços do SUS de forma mais acessível e próxima da realidade da população, utilizando não apenas os meios tradicionais de comunicação, mas também ressaltando a eficácia de alternativas como rádios comunitárias e redes sociais.
Os comunicadores presentes compartilharam suas experiências, ressaltando a importância de utilizar a linguagem e as formas de comunicação que ressoem com as comunidades locais. “A fofoca é o melhor meio de comunicação”, brincou Alyne Sakura, integrante do movimento Hip Hop. Ela destacou a necessidade de adaptar o discurso e a maneira de interagir com o público, levando em consideração os contextos culturais e sociais.
Além disso, os participantes discutiram como melhorar o acesso à informação sobre a saúde da população negra, reforçando que a burocratização deve ser diminuída para permitir um maior envolvimento das mídias alternativas com o ministério. Em resposta às sugestões, o MS se comprometeu a fornecer um cronograma de ações em um prazo que varia de 30 a 90 dias.
O evento também se alinha ao decreto do programa Brasil Saudável, que busca erradicar doenças como a hanseníase e a tuberculose nas áreas mais vulneráveis do país. Essa iniciativa se coaduna com as diretrizes da Agenda 2030 da ONU, que propõe o desenvolvimento sustentável e a eliminação de doenças nas Américas.
Assim, a Oficina Nacional representa um avanço significativo no fortalecimento da Política de Saúde da População Negra e na luta pela equidade racial no Brasil, tornando a comunicação uma ferramenta vital para melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde prestados.

Perguntas Frequentes

O que é a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNPSIPN)?

A PNPSIPN é uma iniciativa que visa promover a equidade racial na saúde, focando em ações que atendam às necessidades específicas da população negra no Brasil e que estejam alinhadas à luta contra o racismo.

Quais foram os principais objetivos da Oficina Nacional de Comunicação?

O principal objetivo foi mobilizar comunicadores da sociedade civil para apoiar o enfrentamento do racismo na saúde, promover a equidade racial e elaborar um plano de comunicação mais inclusivo e efetivo para o SUS.

Como a comunicação deve se adaptar para alcançar as comunidades?

A comunicação deve utilizar linguagens e formatos que ressoem com as comunidades locais, incluindo a utilização de rádios comunitárias, redes sociais e outros meios que atinjam diretamente a população em seus contextos diários.

Qual é a importância da criação de um grupo de trabalho com comunicadores e o Ministério da Saúde?

A criação desse grupo é essencial para promover um diálogo contínuo entre os comunicadores e o governo, facilitando a construção de estratégias que atendam efetivamente às demandas da população negra em saúde.

Como a população pode se beneficiar dessas novas estratégias de comunicação do SUS?

Com informações mais acessíveis e adaptadas à realidade local, a população estará melhor informada sobre os serviços de saúde disponíveis, podendo assim tomar decisões mais conscientes sobre sua saúde e o acesso aos serviços oferecidos pelo SUS.

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