Saiba como simular sua aposentadoria corretamente: valor fica mais próximo do verdadeiro!

O simulador de aposentadoria do INSS é bastante útil, mas ainda pode trazer algumas dificuldades e resultados incorretos, consequentemente.

O simulador de aposentadoria disponibilizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é uma ferramenta útil para segurados que desejam saber quando poderão se aposentar e qual será o valor estimado do benefício.

A ferramenta permite realizar cálculos com base nas contribuições registradas no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), considerando diferentes regras da previdência. Contudo, o simulador apresenta limitações que podem comprometer a precisão das informações.

Por isso, entender como utilizá-lo e saber corrigir possíveis erros no CNIS são passos fundamentais para evitar surpresas ao solicitar o benefício.

Precisando calcular sua aposentadoria? Veja a melhor forma de fazer isso.
Precisando calcular sua aposentadoria? Veja a melhor forma de fazer isso. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Problemas da calculadora de aposentadoria do INSS

Um dos principais desafios no uso do simulador está na dependência de dados completos e atualizados no CNIS. Muitas vezes, o cadastro apresenta vínculos trabalhistas abertos, o que pode gerar inconsistências no cálculo.

Isso ocorre quando o período de trabalho em uma empresa não tem data de encerramento registrada, resultando na contabilização de um tempo de contribuição menor do que o real. Para corrigir esse problema, o segurado deve acessar o sistema, ajustar as informações manualmente e conferir os períodos de trabalho registrados.

Outro problema recorrente está relacionado a contribuições autônomas ou vínculos que não foram computados. O sistema não inclui automaticamente períodos de trabalho anteriores a 1976, data em que o CNIS foi implementado.

Além disso, salários registrados antes de julho de 1994 não impactam o cálculo da aposentadoria e, por isso, não precisam ser corrigidos. Caso esses erros sejam identificados, o segurado deve apresentar documentação que comprove os períodos de contribuição, como carteira de trabalho ou recibos de pagamento.

Uma situação mais delicada é a falta de recolhimento do INSS por parte das empresas. Mesmo que o vínculo esteja registrado na carteira de trabalho, a ausência de recolhimentos impede que o período seja contabilizado no simulador.

Nesses casos, o trabalhador precisa incluir manualmente os dados no sistema e, ao solicitar a aposentadoria, apresentar os registros como prova de que exerceu a atividade, garantindo a inclusão desse tempo no cálculo final.

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Como calcular a aposentadoria corretamente

Para realizar uma simulação precisa e evitar problemas futuros, é fundamental adotar algumas medidas antes de utilizar a calculadora do INSS. Primeiramente, o segurado deve atualizar as informações do CNIS, garantindo que todos os vínculos trabalhistas, contribuições e salários estejam registrados corretamente.

Feche vínculos abertos e corrija erros no CNIS

Vínculos de trabalho sem data de encerramento podem gerar inconsistências no tempo de contribuição. Por isso, o segurado deve acessar o sistema do INSS, revisar seus registros e fechar vínculos incorretos. Além disso, é essencial corrigir salários registrados de forma errada e incluir contribuições autônomas, sempre conferindo os dados com a carteira de trabalho.

Prove vínculos antigos ou sem recolhimento

Para períodos de trabalho que não aparecem no CNIS, é necessário reunir documentos que comprovem essas atividades. Carteiras de trabalho, termos de rescisão e recibos de pagamento são fundamentais para corrigir esses erros e garantir que o tempo de contribuição seja contabilizado corretamente.

Considere aposentadorias especiais

O simulador não calcula benefícios para segurados com condições especiais, como professores, pessoas com deficiência ou trabalhadores expostos a agentes nocivos. Nesses casos, o beneficiário deve reunir documentos específicos, como o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), e buscar orientação jurídica para garantir a inclusão desses direitos no cálculo.

Seguir essas orientações permite ao segurado utilizar a calculadora do INSS de forma mais eficiente, garantindo que o resultado da simulação reflita sua real situação previdenciária.

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