Cida Gonçalves Reafirma Compromisso com Políticas Estaduais em Encontro com o Conselho dos Direitos da Mulher no Acre

Ministra Cida Gonçalves Reforça Compromissos com a Segurança das Mulheres no Acre
Na última terça-feira (21), a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, iniciou sua primeira agenda oficial no estado do Acre, onde se comprometeu a atender às diversas demandas das mulheres locais. A ocasião marcou um diálogo importante com integrantes do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDIM/AC) na sede da Secretaria de Estado da Mulher, em Rio Branco.
A ministra ouviu atentamente os principais desafios enfrentados pelas mulheres no estado, que incluem o aumento alarmante da violência sexual infantil, especialmente durante as férias escolares. As representantes do conselho destacaram a situação de vulnerabilidade das mulheres no campo, que frequentemente têm acesso limitado a informações e serviços de apoio. “As políticas precisam chegar na ponta, nos interiores”, enfatizou Giovana Nascimento Castelo Branco, presidenta do CDIM e representante do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC).
Cida Gonçalves ressaltou a importância de fortalecer as secretarias estaduais e municipais, que são fundamentais para a implementação de políticas efetivas. “Precisamos empoderar e dar estrutura para as secretarias. Reassumimos o governo em 2023 com cerca de somente 300 Secretarias de Mulheres e agora já estamos em mil. É uma prioridade do governo federal”, declarou.
Durante a visita, a ministra se reuniu também com o governador do Acre, Gladson Cameli, a vice-governadora, Mailza Assis, e a secretária de Estado da Mulher. Juntos, discutiram ações para a criação de equipamentos essenciais, como a Casa da Mulher Brasileira, que se encontra em fase de licitação na capital acresana, e dois Centros de Referência da Mulher Brasileira em municípios locais.
A Casa da Mulher Brasileira será uma das principais ferramentas do Governo Federal para proteger mulheres vítimas de violência, oferecendo atendimento 24 horas, com serviços multidisciplinares como acolhimento, apoio psicossocial, e até espaços dedicados para o cuidado de crianças, entre outras facilidades.
Cida Gonçalves enfatizou a necessidade de um fluxo de trabalho articulado entre os diferentes níveis de governo para a gestão do serviço e para garantir um atendimento de qualidade, ressaltando que, embora haja uma concentração de mulheres atendidas nos centros urbanos, é fundamental também direcionar esforços para as áreas mais isoladas, onde a violência tende a ser ainda mais presente.
“Queremos fortalecer o diálogo para atender mulheres que não estão nos centros, estão nas florestas, no campo e nas águas. Trabalhamos para que essas mulheres tenham mais acesso a serviços”, concluiu a ministra.
Perguntas e Respostas Sobre o Encontro e as Políticas para Mulheres no Acre
1. Quais foram os principais temas abordados durante a visita da ministra Cida Gonçalves ao Acre?
Os principais temas incluíram o aumento da violência sexual infantil, a violência contra mulheres rurais, o índice de suicídio entre populações indígenas, e a necessidade de um orçamento adequado para políticas voltadas às mulheres.
2. O que é a Casa da Mulher Brasileira?
A Casa da Mulher Brasileira é uma iniciativa do governo federal destinada a oferecer proteção e serviços a mulheres vítimas de violência, funcionando 24 horas por dia e integrando diversos serviços, desde acolhimento até apoio jurídico e social.
3. Como a ministra planeja melhorar o atendimento a mulheres em áreas rurais do Acre?
A ministra destacou a importância de levar políticas e serviços para o interior, sugerindo iniciativas como o Ônibus Lilás e a criação de Salas Lilás em delegacias e unidades de saúde para atender mulheres em regiões mais isoladas.
4. Qual é o investimento para a construção da Casa da Mulher Brasileira em Rio Branco?
O investimento para a Casa da Mulher Brasileira em Rio Branco é de R$ 6 milhões, e atualmente, a unidade está em fase de licitação.
5. Quantas Casas da Mulher Brasileira estão em funcionamento atualmente no Brasil?
Atualmente, há 10 Casas da Mulher Brasileira em funcionamento em diversas cidades do Brasil, e outras 27 estão em diferentes fases de implementação.
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