Aposentado, cuidado: golpistas podem usar seu rosto para pedir empréstimos; proteja-se

Recentemente, uma onda de golpistas têm usado o cadastramento facial de aposentados para solicitar empréstimos pelo INSS.

A digitalização crescente trouxe não apenas avanços, mas também desafios, como o aumento dos golpes aplicados de forma sofisticada. Estelionatários utilizam tecnologias modernas e abordagens enganosas para enganar pessoas, especialmente aquelas em situações vulneráveis, como aposentados.

O cenário preocupa, pois combina manipulação emocional com o uso indevido de dados pessoais e biometria. Essa realidade alerta para a necessidade de maior atenção, desconfiança e conhecimento sobre práticas fraudulentas.

Ao compreender os métodos usados pelos criminosos, é possível se prevenir e mitigar os impactos dessas ações que comprometem a segurança financeira e emocional das vítimas.

Se você é aposentado, tome cuidado para não cair em golpes de empréstimos.
Se você é aposentado, tome cuidado para não cair em golpes de empréstimos. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Aposentados são vítimas de novo golpe envolvendo empréstimos

Um novo golpe chamou atenção em Belo Horizonte, onde um idoso de 65 anos, cadeirante e com problemas de saúde, foi vítima de estelionatários que utilizaram sua biometria facial para contratar um empréstimo consignado.

Os golpistas se apresentaram como representantes de uma ONG, oferecendo uma cesta básica gratuita. Durante a entrega, tiraram fotos do documento de identidade e do rosto do aposentado sob o pretexto de realizar um cadastro. Aproveitando-se da fragilidade da vítima, abriram uma conta digital em nome dela e confirmaram a identidade com o reconhecimento facial.

O empréstimo de R$ 22 mil foi contratado sem o consentimento do idoso, gerando uma dívida em 84 parcelas de quase R$ 500. A primeira parcela foi descontada diretamente de sua aposentadoria, reduzindo ainda mais sua renda, que já era limitada.

A vítima e sua família relataram o ocorrido às autoridades, que iniciaram um inquérito para investigar o caso. O banco envolvido declarou que analisará a situação e tomará as providências caso irregularidades sejam confirmadas.

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Como reconhecer os golpes?

Os estelionatários costumam usar situações de aparente generosidade, como doações ou benefícios gratuitos, para conquistar a confiança das vítimas. É comum pedirem dados pessoais, como documentos e selfies, alegando a necessidade de cadastro ou validação de entrega.

Em casos mais elaborados, utilizam tecnologias de reconhecimento facial para validar transações em nome da vítima, causando prejuízos financeiros graves. Especialistas recomendam desconfiança em ofertas que exijam compartilhamento de dados sensíveis e orientam nunca fornecer informações sem verificar a origem.

Como se proteger dos golpes?

A proteção contra golpes exige precauções constantes, principalmente para aposentados, que são frequentemente alvos de criminosos. Evitar o compartilhamento de dados pessoais com desconhecidos é essencial, assim como desconfiar de ofertas que pareçam boas demais para ser verdade.

Antes de aceitar qualquer benefício ou cadastro, é fundamental confirmar a procedência da oferta e verificar se a instituição envolvida é legítima. Além disso, ao fornecer informações, é importante assegurar que o dispositivo utilizado seja de confiança.

Especialistas também sugerem que familiares orientem idosos sobre os riscos e acompanhem situações suspeitas. O uso de biometria, embora prático, requer cuidados, pois selfies podem ser utilizadas para validar transações financeiras.

Por isso, nunca é recomendável realizar registros fotográficos em situações de dúvida. Em caso de abordagens insistentes, as autoridades devem ser acionadas para evitar possíveis prejuízos.

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Fizeram empréstimos no meu nome sem autorização, e agora?

Se um empréstimo for realizado em seu nome sem consentimento, é crucial agir rapidamente. A primeira medida é registrar um boletim de ocorrência detalhando o ocorrido. Em seguida, o banco responsável pelo contrato deve ser notificado para que a operação seja cancelada. É importante reunir provas, como registros de abordagens ou conversas, para reforçar a contestação.

Além disso, acionar a ouvidoria da instituição financeira e a Febraban pode agilizar a resolução do problema. Caso a situação não seja resolvida de forma amigável, buscar auxílio jurídico é uma opção, especialmente quando os direitos do consumidor são violados.

A prevenção e a rápida reação são fundamentais para evitar prejuízos irreversíveis e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos.

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