Secretário de Vigilância em Saúde Anuncia Expansão do Projeto Wolbachia para 40 Novas Cidades em 2025

Meta é Expandir Wolbachia para Mais 40 Cidades em 2025, Diz Secretário-Adjunto de Vigilância em Saúde
Em uma visita recente à Biofábrica do Método Wolbachia em Foz do Iguaçu (PR), o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Rivaldo Cunha, anunciou a intenção de ampliar a estratégia de controle de arboviroses por meio da dissociação desta nova tecnologia em mais 40 cidades até 2025. Atualmente, o método está implementado em 11 cidades brasileiras, como Niterói, Rio de Janeiro e Campo Grande, e tem mostrado resultados promissores na redução das taxas de transmissão de doenças como dengue, Zika e chikungunya.
O método Wolbachia utiliza uma bactéria encontrada em muitos insetos, mas que não é naturalmente presente no mosquito Aedes aegypti, vetor responsável por diversas arboviroses. Quando introduzida, essa bactéria impede o desenvolvimento dos vírus, resultando em uma população de mosquitos que não pode transmitir as doenças a humanos.
Durante sua visita, Cunha destacou a importância da Biofábrica e da liberação de aproximadamente 1,3 milhão de mosquitos infectados com Wolbachia semanalmente no município. O objetivo é cobrir 50% do território de Foz do Iguaçu até abril de 2025. Os resultados já são visíveis: em cidades como Niterói, onde o método já está integralmente aplicado, houve queda significativa nos casos de dengue e chikungunya, com reduções de até 69,4% nos casos de dengue apenas em 2021.
Além de expandir o método Wolbachia, o Ministério da Saúde trabalha em outras frentes com tecnologias inovadoras para o controle de arboviroses. Estão sendo implementadas Estações Disseminadoras de Larvicida, o uso de Insetos Estéreis e a ampliação da Borrifação Residual Intradomiciliar.
Os números de casos de dengue em Foz do Iguaçu são alarmantes. Em 2023, o município registrou 46.559 casos e 21 mortes, evidenciando a urgência da ação do governo na implementação desse método inovador e na colaboração da população para o combate das arboviroses.
Perguntas e Respostas sobre o Método Wolbachia

O que é o método Wolbachia?
O método Wolbachia consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti infectados com uma bactéria chamada Wolbachia, que impede a transmissão dos vírus da dengue, Zika e chikungunya, resultando em uma população de mosquitos incapazes de transmitir essas doenças.

Quais cidades atualmente utilizam o método Wolbachia?
Atualmente, o método está presente em 11 cidades brasileiras, incluindo Niterói (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Petrolina (PE), Joinville (SC), Foz do Iguaçu (PR), Londrina (PR), Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP) e Natal (RN).

O método Wolbachia é seguro?
Sim, os mosquitos infectados com Wolbachia, chamados “wolbitos”, não são organismos transgênicos e não transmitem doenças. Além disso, a Wolbachia não pode ser transmitida para humanos ou outros mamíferos.

Quando será a expansão do método Wolbachia para mais cidades?
O Ministério da Saúde tem como meta expandir o uso do método Wolbachia para mais 40 cidades até o final de 2025.

Qual foi o impacto do método Wolbachia em cidades onde já foi implementado?
Em Niterói, por exemplo, onde 100% do território é coberto pelo método, houve uma redução significativa nos casos de dengue, com um decréscimo de 69,4% em 2021, além de quedas em casos de chikungunya e Zika.

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