Alexandre Silveira Reativa Processo de Adesão do Brasil à IRENA

Brasil Retoma Processo de Adesão à IRENA e Avança em Energias Renováveis
Em um importante marco para a política energética brasileira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a retomada do processo de adesão do Brasil à Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) durante um evento da entidade em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, no último sábado. Essa decisão marca um retorno significativo às discussões e cooperações internacionais em energias renováveis, interrompidas no governo anterior.
“O Brasil, ao retomar o processo de adesão à IRENA, reafirma sua determinação em ser protagonista na agenda global de transição energética”, destacou o ministro. Ele enfatizou que essa ação é crucial para fortalecer a colaboração com a comunidade internacional e acelerar a implementação de soluções sustentáveis que possam beneficiar tanto o planeta quanto as futuras gerações.
A adesão à IRENA coloca o Brasil em uma posição mais influente nas discussões globais sobre energias renováveis, além de abrir portas para o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas sustentáveis no setor energético nacional. Silveira também se reuniu com o diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera, e entregou uma carta formal convidando a entidade para secretariar a Coalizão Global para Planejamento da Transição e Segurança Energética.
Essa coalizão, resultante da presidência brasileira do G20 em 2024, tem como objetivo promover soluções colaborativas para uma transição energética integrada e sustentável, assegurando a segurança energética e o acesso universal a fontes de energia limpas e renováveis. O lançamento oficial da coalizão ocorrerá no Rio de Janeiro em junho deste ano.
No mesmo evento, Alexandre Silveira anunciou a sanção da Lei das Eólicas Offshore, que estabelece um novo marco legal para a exploração de energia eólica no mar no Brasil. Essa medida é vista como essencial para o fortalecimento do setor de energias renováveis, ampliando o potencial de geração de energia limpa e sustentável e atraindo novos investimentos.
Francesco La Camera também elogiou o avanço nas energias renováveis promovido pelo Brasil em 2024, destacado pela Medida Provisória 1212, que assegura mais de R$ 100 bilhões em investimentos para o setor. Ele também reforçou as políticas públicas brasileiras, como as iniciativas “Combustível do Futuro”, voltada ao desenvolvimento de biocombustíveis, e “Luz para Todos”, que ampliam o acesso à eletricidade em áreas remotas e carentes.
Com esses avanços, o Brasil se posiciona como um ator importante na transição energética global, buscando soluções cada vez mais sustentáveis e colaborativas com a comunidade internacional.

Perguntas Frequentes

O que é a IRENA?

A IRENA, ou Agência Internacional de Energias Renováveis, é uma organização intergovernamental que apoia os países na transição para energias renováveis, promovendo o uso sustentável e acessível dessas fontes de energia.

Por que o Brasil decidiu retomar o processo de adesão à IRENA?

A retomada reafirma a determinação do Brasil em liderar a agenda global de transição energética, fortalecer a cooperação internacional e acelerar a implementação de soluções sustentáveis.

Qual é o objetivo da Coalizão Global para Planejamento da Transição e Segurança Energética?

A coalizão visa promover soluções colaborativas para uma transição energética integrada e sustentável, garantindo segurança energética e acesso a fontes de energia limp as em todo o mundo.

Como a sanção da Lei das Eólicas Offshore impactará o Brasil?

A sanção da lei estabelece um novo marco legal que possibilita a exploração de energia eólica no mar, ampliando o potencial de geração de energia limpa e atraindo investimentos para o setor.

Quais são os principais programas energéticos destacados pelo diretor-geral da IRENA?

Os programas “Combustível do Futuro”, que foca no desenvolvimento de biocombustíveis, e “Luz para Todos”, que busca expandir o acesso à eletricidade, foram elogiados por seus avanços significativos no setor energético brasileiro.

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