MPor Implementa Inovações em Segurança Aérea para Minimizar Riscos Relacionados à Fauna em Aeroportos

MPor fortalece segurança aérea com medidas inovadoras para reduzir riscos associados à fauna em aeroportos
A segurança aérea é uma prioridade global, especialmente no que diz respeito aos riscos associados à fauna. Em um esforço para mitigar essas ameaças, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) do Brasil tem avançado em inovações tecnológicas e parcerias estratégicas que visam aumentar a proteção nas operações aéreas.
A presença de aves nos aeroportos representa um risco significativo, pois colisões entre aeronaves e aves podem resultar em danos severos às máquinas e comprometer a segurança de passageiros e tripulantes. No último caso de grande repercussão, um acidente envolvendo um Boeing 737-800 da Jeju Air, na Coreia do Sul, resultou na morte de 179 pessoas após a colisão com pássaros, destacando a urgência de medidas preventivas.
O MPor está à frente de uma série de iniciativas no Brasil para mitigar esses riscos. Um exemplo é o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, onde a concessionária Fraport intensificou ações de manejo. Desde junho de 2024, o aeroporto implementou novas tecnologias, como a falcoaria, e dispositivos acústicos como o BCAS Mobile, que geram frequências sonoras para dispersar aves sem causar estresse.
Além disso, o Salgado Filho faz parte de uma rede colaborativa que abrange 42 aeródromos, ligado ao Projeto “Estudos Afetos ao Gerenciamento do Risco de Fauna em Aeródromos Brasileiros”. Através dessa parceria, é realizada a coleta e análise de DNA de animais envolvidos em colisões, o que permitirá direcionar melhor as medidas de manejo.
A Base Nacional de Informações de Medidas de Mitigação do Risco de Fauna, idealizada pela Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), também foi lançada em 2024. Essa plataforma, desenvolvida em colaboração com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), centraliza e compartilha estratégias eficazes para lidar com a fauna nos arredores dos aeroportos, aumentando a segurança e promovendo o bem-estar dos animais.
Além das inovações, a conscientização da comunidade local é fundamental. Problemas como o acúmulo de lixo nas imediações dos aeroportos atraem fauna, aumentando os riscos de colisões. Portanto, campanhas de educação ambiental e fiscalização rigorosa são essenciais para reduzir esses problemas.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa, enfatizou a importância dessas ações: “Além de proteger a vida das pessoas a bordo, o manejo de fauna também evita danos às aeronaves e respeita o bem-estar dos animais. É um trabalho essencial para garantir a segurança de todos e da própria fauna.”
Perguntas e Respostas Sobre a Segurança Aérea e Fauna

Por que a fauna representa um risco para a aviação?

A presença de aves e outros animais próximos aos aeroportos pode levar a colisões durante a decolagem e pouso, ocasionando danos significativos às aeronaves e risco à vida dos passageiros e tripulantes.

Quais medidas estão sendo tomadas para mitigar esses riscos?

Estão sendo implementadas várias ações, como o uso de falcoaria e dispositivos acústicos para dispersar aves. Além disso, há um monitoramento contínuo e remoção de fauna, como parte de um projeto maior que envolve múltiplos aeroportos.

O que é a Base Nacional de Informações de Medidas de Mitigação do Risco de Fauna?

É uma iniciativa do MPor que centraliza e compartilha estratégias eficazes para identificação e gerenciamento de espécies de aves que podem estar envolvidas em colisões com aeronaves.

Como a comunidade local pode ajudar na segurança dos aeroportos?

A comunidade pode reduzir riscos mantendo as áreas ao redor dos aeroportos limpas, evitando o descarte irregular de lixo, o que atrai animais e aumenta as possibilidades de colisões.

Qual foi um exemplo recente de acidente causado por colisão com aves?

Em 29 de dezembro de 2024, um Boeing 737-800 da Jeju Air colidiu com pássaros ao aterrissar na Coreia do Sul, resultando na morte de 179 pessoas e apenas dois sobreviventes, ressaltando a gravidade desse risco.

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