Raiva Humana: Dicas de Prevenção e Tratamento pelo SUS

Raiva humana: saiba como prevenir e tratar a doença no SUS
A raiva humana é uma doença grave e potencialmente fatal, causada por um vírus que afeta o sistema nervoso central. A transmissão ocorre através da saliva ou do contato com mucosas de animais infectados, como cães, gatos, morcegos e primatas. Fruto de uma crescente atenção à saúde pública, o Ministério da Saúde brasileiro tem ressaltado a importância da prevenção e do tratamento da raiva por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os dados são alarmantes. Entre 2005 e 2024, mais de 108 casos de raiva humana foram confirmados no Brasil, sendo a região Nordeste a mais afetada, com 60 casos. Muito embora a transmissão pela mordida de cães tenha sido historicamenta a mais comum, há uma preocupação crescente com a infecção adquirida por animais silvestres. De acordo com a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), nos últimos anos houve um aumento de 62% nos registros de raiva em morcegos nas áreas urbanas.
Nos últimos dois anos, três casos de raiva transmitidos por primatas foram registrados, representando 33,3% dos casos humanos registrados nesse período. Este aumento reflete a necessidade urgente de campanhas de conscientização sobre a raiva, principalmente nas regiões mais vulneráveis.
Sintomas e Diagnóstico
Os sintomas da raiva podem variar e manifestar-se de forma inespecífica nos estágios iniciais. O período de incubação pode ocorrer entre 2 a 10 dias, apresentando sintomas como mal-estar, febre leve, dor de cabeça e irritabilidade. À medida que a doença progride, os pacientes podem experimentar sintomas mais graves, incluindo paralisia, convulsões e “hidrofobia”, um espasmo involuntário que ocorre ao tentar ingerir líquidos.
No caso de mordidas ou arranhões por animais suspeitos, o diagnóstico pode ser feito de forma direta, com a confirmação através de autópsia, quando necessário.
Prevenção e Tratamento
A prevenção é fundamental, e o primeiro passo após um acidente é lavar a área afetada com água e sabão e buscar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) o mais rapidamente possível. A profilaxia antirrábica, que é gratuita, está disponível nas UBS e deve ser administrada para evitar a infecção em casos de exposição a mamíferos, especialmente os silvestres.
O Ministério da Saúde também alerta sobre a importância das campanhas de vacinação de cães e gatos. Essas iniciativas têm reduzido significativamente os casos de transmissão por cães nos últimos anos, e sua continuidade é crucial para manter essa tendência.
Conclusão
A conscientização sobre a raiva humana é essencial para a saúde pública. O envolvimento da população em ações de prevenção, bem como o acompanhamento direto em caso de acidentes com animais, pode salvar vidas. O acesso a informações completas e ao tratamento é garantido pelo SUS, ilustrando o comprometimento do governo em enfrentar essa doença.

Perguntas Frequentes
1. O que é a raiva humana?
A raiva humana é uma doença infecciosa provocada por um vírus que afeta o sistema nervoso central e é transmitida através da saliva de animais contaminados.
2. Como a raiva é transmitida?
A transmissão ocorre principalmente através de mordidas, arranhaduras ou contato com mucosas devido à saliva de mamíferos infectados, como cães, gatos, morcegos e primatas.
3. Quais são os sintomas da raiva?
Os sintomas iniciais incluem mal-estar geral, febre leve e irritabilidade, evoluindo para paralisia, convulsões, hidrofobia e outros danos neurológicos graves.
4. O que fazer em caso de mordida de animal?
Deve-se lavar a ferida com água e sabão e procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para avaliação e possível administração de vacina e soro antirrábico.
5. A profilaxia antirrábica está disponível?
Sim, a profilaxia antirrábica é gratuita e está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o Brasil. É essencial procurar atendimento o mais rápido possível após a exposição.
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