Mobilização pelo Feminicídio Zero e Expansão das Casas da Mulher Brasileira Durante o Carnaval
O Ministério das Mulheres do Brasil está organizando uma mobilização nacional pelo Feminicídio Zero, com uma forte presença durante o Carnaval, que ocorrerá no Sambódromo da Sapucaí, no Rio de Janeiro. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, explicou que essa ação faz parte de uma campanha lançada em agosto de 2022 e busca conscientizar a sociedade sobre a importância de interromper a violência contra as mulheres, especialmente nesse momento festivo.
A campanha “Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada” envolverá a exposição de peças publicitárias em locais estratégicos no sambódromo, com a expectativa de alcançar mais de cinco milhões de foliões. Além disso, haverá distribuição de materiais informativos e a presença de mensagens que reforçam que o Carnaval deve ser um espaço seguro. A ministra destacou que os homens também têm um papel fundamental no combate à violência de gênero.
Cida Gonçalves ainda mencionou que a mobilização é parte de um esforço contínuo que começou com ações em estádios de futebol e que se estenderá para outras festas populares, como as comemorações juninas no Nordeste. A ministra enfatizou a necessidade de que todas as mulheres vivam com autonomia, segurança e felicidade, tanto em festas quanto em outras esferas da vida.
Outro ponto importante abordado pela ministra foi o fortalecimento das Casas da Mulher Brasileira, espaços de atendimento integral e humanizado para mulheres vítimas de violência. Segundo dados apresentados, atualmente existem 10 Casas em funcionamento pelo país, que oferecem serviços variados, desde atendimento psicológico até suporte jurídico. Recentemente, o governo fez um investimento de R$ 19 milhões para construir uma nova unidade em Maceió e inaugurou um Centro de Referência da Mulher Brasileira em Cruzeiro do Sul.
Em 2024, está previsto um investimento geral de R$ 389 milhões em ações de combate à violência contra a mulher, incluindo a expansão das Casas da Mulher Brasileira, que visa simplificar o processo de atendimento e proteção, reduzindo a burocracia e o tempo de espera para medidas protetivas.
A ministra finalizou destacando a importância da confiança nos sistemas de proteção e a necessidade de encorajar as mulheres a denunciarem a violência. Com mais de 400 mil medidas protetivas atualmente em vigor no país, Cida enfatizou que a aproximação da população com os serviços de proteção é fundamental para salvar vidas.
Perguntas e Respostas sobre a Mobilização pelo Feminicídio Zero e as Casas da Mulher Brasileira
1. O que é a campanha Feminicídio Zero?
A campanha Feminicídio Zero é uma mobilização nacional realizada pelo Ministério das Mulheres, com o objetivo de combater a violência contra as mulheres e conscientizar a sociedade sobre a importância de interromper esse ciclo, especialmente em momentos de festividade, como o Carnaval.
2. Como a campanha será implementada durante o Carnaval?
Durante o Carnaval, a campanha contará com a exposição de peças publicitárias no Sambódromo da Sapucaí, distribuição de materiais informativos e mensagens que promovem a segurança das mulheres durante as festividades, além de incentivar a participação dos homens no combate à violência.
3. O que são as Casas da Mulher Brasileira?
As Casas da Mulher Brasileira são espaços que oferecem atendimento integral e humanizado para mulheres vítimas de violência. Elas reúnem vários serviços, como apoio psicológico, assistência jurídica, e cuidados com crianças, tudo em um único local para facilitar o atendimento.
4. Quantas Casas da Mulher Brasileira estão funcionando atualmente e qual a previsão de novas inaugurações?
Atualmente, existem 10 Casas da Mulher Brasileira em funcionamento no Brasil. A previsão é que este número aumente, com cinco novas casas a serem inauguradas ainda este ano e entre sete e nove casas previstas para 2026.
5. Como as mulheres podem acessar ajuda em casos de violência?
As mulheres podem entrar em contato com a Central de Atendimento à Mulher pelo telefone 180, que também está disponível via WhatsApp. A linha oferece suporte e orientações sobre como proceder em casos de violência.
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