Venda de íris no Brasil: brasileiros fazem filas em troca de R$ 300 a R$ 700; entenda como funciona

Venda de íris no Brasil: brasileiros fazem filas em troca de R$ 300 a R$ 700; entenda como funciona

Nesta semana, os brasileiros viralizaram uma nova oportunidade de ganhar dinheiro “fácil” nas redes sociais (X e TikTok): a venda de íris por R$300 a R$700 no Brasil. Veja como funciona. 

Venda de íris no Brasil: brasileiros fazem filas em troca de R$ 300 a R$ 700; entenda como funciona
Imagem: Freepik

 

O projeto WorldCoin, que escaneia as íris, está no país há dois meses, mas até o momento, não detalhou quais informações são coletadas. O pagamento da venda de íris é em criptomoedas e feito própria empresa, a Tools for Humanity.

Segundo a CBN, até o momento, mais de 150 mil brasileiros já venderam as próprias íris para serem escaneadas. Apesar de chamar atenção e atrair diversos interessados, a venda também tem sido alvo de críticas e preocupações das autoridades.

Entenda como funciona a venda de íris

  • O projeto foi iniciado no Brasil no dia 13 de novembro do ano passado e já alcançou mais de 150 mil brasileiros;

  • As coletas ocorrem apenas na cidade de São Paulo;

  • Os dados biométricos são coletados pela “OrB”, uma câmera 3D que mapeia o rosto e até a temperatura corporal do usuário;

  • A WorldCoin informou que as imagens da iris são deletadas e substituídas por um código anônimo;

  • Em entrevista exclusiva à EXAME, Alex Blania, Ceo da Tools for Humanity, explicou que a ideia surgiu em meio à explosão de bots e conteúdos sintéticos na internet e, principalmente, nas redes sociais;

  • Segundo ele, o objetivo do WorldCoin é ajudar governos, empresas e os próprios usuários nessa tarefa, se tornando uma “credencial da humanidade”;

  • Porém, em entrevista à CBN, a advogada de direito digital, especialista em proteção de dados, Renata Yumi Idie, disse que o projeto vem sendo criticado pela falta de detalhes sobre como vai tratar outras informações coletadas;

  • Além disso, o consentimento para o uso dos dados, de acordo com a legislação, precisa ser livre de remunerações;

  • Em declaração ao G1, a Tools for Humanity disse que entre potenciais usos da inovação está a prevenção de perfis falsos em sites e redes sociais e defendeu a segurança do projeto.

Outras informações estão disponíveis no FDR.

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Marina Costa SilveiraMarina Costa Silveira

Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

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